segunda-feira, 4 de março de 2013

MINHA NOVA PAIXÃO: BLYTHES

Vocês conhecem as BLYTHE DOLLS? São bonecas muuuuuuuuuuuito fofas, que são ótimas para tirar fotos. E também existem profissionais que trabalham em customização de Blythes. Meninos e meninas que customizam, maquiam, costuram, vestem, penteiam e fotografam as fofuras. Veja algumas fotos de Blythes:







Não são lindas (os)? Eu estou realmente apaixonado, inclusive no meu pinterest (link aqui) tem um board com várias fotos de Blythes. Mas há ainda as Blythes Famosas. Como assim? Simples, Blythes inspiradas em filmes, atrizes e atores. Vamos ver algumas inspirações.

MULHER MARAVILHA

BETTY BOOP

JUSTIN BIEBER

AMY WINEHOUSE 

RAINHA DE COPAS
Mas, é realmente uma pena que essa belezinhas só são encontradas na gringa. E custam em torno de 200 dólares, mas os "personalizadores famosos", cobram acima de 1000 dólares. Bem, uma coisa sabemos:
É UM EMPREGO GARANTIDO! (pra quem tem dom!)

Por hoje é só. No vemos no próximo post! Bye!!!


PINANDO POR AÍ

Vocês conhecem o PINTEREST? É uma nova rede social que esta se espalhando cada vez mais rápido! Nela você pode compartilhar fotos sobre vários assuntos, e seguir pessoas que compartilham assuntos que te interessam.



Funciona assim: Você faz um BOARD por exemplo "animais" escolhe uma categoria, e posta fotos e vídeos sobre aquele assunto. Você pode postar suas próprias fotos/ vídeos ou REPINAR (tipo "compartilhar") as fotos/vídeos de outras pessoas. Você também pode dar LIKES nas fotos ou vídeos que você gostar. É bem legal e como eu sou um louco apaixonado por fotos ja fiz uma continha. Para acessar clique aqui
Corre lá não perca tempo, faça já a sua conta e boa "PINAGEM" pra você!

CATEGORIAS DO PINTEREST



SUA MAJESTADADE, A CRIANÇA - MARTHA MEDEIROS

Estou lendo um livro que se chama "FELIZ POR NADA" da escritora MARTHA MEDEIROS. Estou adorando, é realmente interessante como ela coloca suas crônicas de maneira com que o leitor fique preso a uma leitura constante. Em uma de suas crônicas ela faz uma critica a liberdade que alguns pais estão dando aos seus filhos, e também a maneira com que as crianças de hoje em dia estão se comportando. Ela chama atenção para um ponto muito interessante: A FALTA DE AFETO. Que infelizmente tem se dado presente em grande parte dos lares do mundo inteiro.Achei que seria um tema que precisasse de destaque e fiz este post. Leiam a seguir a crônica "SUA MAJESTADE, A CRIANÇA", mas faço um apelo a vocês leitores: Prestem atenção e façam um auto exame. Se perguntem sem medo: "Sera que sou assim?" Garanto se você tiver algum problema com seus filhos/irmãos você terá grande chance de soluciona-lo 

"Tem se falado muito na falta de limites das crianças de hoje. A garotada manda e desmanda nos pais e estes, sentindo-se culpados pelo pouco tempo que ficam em casa, aceitam a troca de hierarquia – hoje, os adultos é que recebem ordens e reprimendas, e não demora serão colocados de castigo.
            Segundo os pedagogos, precisamos voltar a dizer não para a pirralhada. É a ausência do não que faz com que meninas saiam de madrugada sem avisar para onde estão indo, garotos peguem o carro do pai sem ter habilitação e todos sejam estimulados a consumir descontroladamente, a não dar explicações e a viver sem custódia. Mas onde encontrar energia para discutir com filho? Pai e mãe se jogam no sofá e pensam: “Façam o que bem entenderem, desde que nos deixem quietos vendo a novela.” Alguns adultos defendem-se dizendo que é impossível dar limites, vigiar e orientar, tendo que sair de manhã para o batente e voltar à noite demolidos pelo cansaço. Compreendo, é complicado mesmo. Se existem uma liberalidade e uma agressividade maiores hoje entre as crianças, é claro que o fato de as mulheres terem entrado no mercado de trabalho e deixado em aberto o posto de rainhas do lar tem algo a ver com isso. Mas nem me passa pela cabeça estimular um meia-volta, volver. A sociedade avançou com a participação das mulheres e esse é um caminho sem retorno. O que compromete o destino de uma criança é não ter sido amada. E muitas não foram, mesmo com os pais por perto.
            A falta de amor é a origem de grande parte das neuroses, psicoses e desvios de conduta. Uma criança que não se sentiu amada pode cometer erros de avaliação sobre si própria e cometer desvarios para alcançar uma autoestima que está sempre fora de alcance.
            Não adianta o pai e a mãe passarem a mão na cabeça do filhote de vez em quando e repetir um “eu te amo” automático. A criança precisa se sentir amada de verdade, e as demonstrações não se dão apenas com beijos e abraços, e tampouco com proibições sem justa causa. O “não deixo, não pode” tem que ser argumentado. “Não deixo e não pode porque...” Tem que gastar o latim. Explicar. E prestar atenção no filho, controlar seus hábitos, perceber seus silêncios, demonstrar interesse pelo o que ele faz, pelo o que ele pensa, quem são seus amigos, quais suas aptidões, do que ele se ressente, o que está calando, por que está chorando, se sua rebeldia é uma maneira de pedir socorro, se está precisando conversar, se o que tem sentido é demasiado pesado pra ele, se precisa repartir suas dores, se está sendo bem acolhido pela escola, se não estão exigindo dele mais do que ele pode dar, se não foram transferidas responsabilidades para ele que são incompatíveis com sua idade, se há como entender e aceitar seus desejos, se ele está arriscando a própria vida e precisa de freio, se estamos deixando ele sonhar alto demais, se estamos induzindo que ele sonhe de menos, se ele está recebendo os estímulos certos ou desenvolvendo preconceitos generalizados. Dá uma trabalheira, mas isso é amar.
            Algumas crianças são criadas por empregadas, ou seja, são terceirizadas e depois o psiquiatra que junte os cacos. Com amor, ao contrário, toda criança sente-se ilustríssima, majestade, vossa excelência, sem fazer mau uso do cargo. Será confiante e segura como um rei, não se violentará para agradar os outros (usando drogas ou imitando o que os outros fazem para ser aceita num grupo). Será o que é, afinada com o próprio eixo.
            E se transformará num adulto bem resolvido, porque a lembrança da infância terá deixado nela a dimensão da importância que ela tem.  "
Fonte: Revista O Globo, 11/out/2009, pag. 18
Livro Feliz por Nada   - Martha Medeiros